Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, por ano, cerca de 12 mil pessoas tiram a própria vida e os registros são maiores entre os jovens. O Setembro Amarelo é alusivo aos cuidados que se deve ter com a saúde mental e a prevenção ao suicídio, uma das causas de morte mais freqüente nos últimos anos, pois que em 96% dos casos ocorridos, a causa estava relacionada a transtornos mentais.

Em Belém, a Fundação Hemopa, por meio do Serviço de Assistência à Saúde do Servidor (SASS), promoveu uma roda de conversa com os servidores nesta quinta-feira (10), data mundialmente conhecida para Prevenção ao Suicídio.

“Este é um momento de diálogo, onde as pessoas precisam ter consciência de um sofrimento que outras pessoas sentem sozinhas, caladas, não dividem com ninguém. E muitas vezes a gente tem pessoas próximas passando por isso, em casa, no ambiente de trabalho, e a gente não percebe”, ressaltou Lilian Negrão, psicóloga da Fundação.

A roda de conversa aconteceu no Auditório Osvaldo Bellarmino, do Hemocentro Coordenador, nos turnos da manhã e da tarde, com grupos pequenos, respeitando os protocolos de segurança e distanciamento entre os participantes.

Foram distribuídos folders educativos sobre o tema, abordando os principais sinais que as pessoas demonstram ao viverem uma crise, e, principalmente, sobre como ajudar a preservar uma vida. “Falar sobre o assunto, comportamentos que apontam e sinalizam que a pessoa esteja em sofrimento, seja um parente, um colega, um amigo, é importante para uma atitude que salve uma vida quando você dispõe de uma escuta, acolhe, orienta”, destacou a psicóloga.

A Fundação Hemopa apoia a causa. A orientação é de que qualquer pessoa que esteja passando por um momento de sofrimento, ligue para 188, o Centro de Valorização da Vida (CVV). A ligação é gratuita e funciona 24 horas, todos os dias da semana.