Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar do Pará realiza campanha no Hemopa

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Hemopa promove captação por meio da aproximação com demais serviços do estado 

Na última sexta-feira de setembro, dia 29, a Fundação Hemopa recebeu uma campanha do Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar do Pará (PM-PA). A mobilização teve como objetivo a promoção da agenda de responsabilidade social do batalhão e a sensibilização de seus colaboradores quanto à transfusão de sangue. Foram cerca de 23 alunos do curso de cinotecnia se disponibilizaram para realizar a doação. 

O Sargento Navarro, responsável por guiar o grupo de estudantes, comenta sobre como é  promover esta iniciativa. “O sentimento é que nós, da Polícia Militar, além de estar atuando contra a criminalidade e outros afins, também ajudamos de outra forma, né? Que é através da doação de sangue, salvando as vidas. A gente salva a vida no trabalho e também durante ato solidário”, disse o militar.

A qualificação em cinotecnia oferecida PM-PA está voltada para o adestramento de cães, os quais são treinados tanto para auxiliar terapeutas em hospitais quanto no rastreio de narcóticos e explosivos ao redor do estado. A iniciativa de caráter solidário foi também uma forma de aproximar o batalhão da sociedade civil dentro dos hospitais, especialmente porque eles já realizam visitas a hospitais onde os cães mais dóceis interagem com pacientes. Além disso, o BAC, tropa de segundo e terceiro esforço subordinada ao Comando de Missões Especiais (CME/PM-PA), é referência nacional na detecção de entorpecentes e no combate ao narcotráfico. Com um corpo policial de 74 homens, o comando detém cerca de 33 cães das mais variadas funções e habilidades que vão desde cães operacionais a cães de faro de explosivos. 

Como parte do grupo de voluntários do BAC, Bekl Ferreira foi uma das doadoras que contribuiu para os estoques do Hemocentro. Por meio de sua primeira doação, ela demonstra gratidão a equipe clínica do Hemopa e finaliza fazendo um chamado aos próximos doadores. “Então, como o curso proporcionou pra gente essa oportunidade, eu fui voluntária pra vir aqui, eu vi que é uma coisa muito prática, é muito rápida, é até fora do que eu imaginava. Eu pensei que demorava. O atendimento é muito bom, vocês são muito acolhedores também. Eu vejo assim, quem tem medo, não tem porquê ter medo, aqui é tudo muito tranquilo, é uma coisa bem dinâmica, e salva vidas, né, então é isso que é importante”, comenta a estudante. 

Texto da Ascom Hemopa, com informações de Beatriz Silva (estagiária)