Hemopa celebra Dia Nacional do Doador de Sangue

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Nesse 25 de novembro, o militar da reserva Osvaldo Belarmino completou 79 anos. Mas não é a nova idade que ele mais gosta de comemorar. “O que festejo mesmo é a doação de sangue”. Com a participação dele e de muitos outros doadores, neste sábado, a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) realizou programação cultural, na sede da instituição em Belém, em homenagem ao Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue.

A programação contou com um grande “parabéns” em agradecimento a cada doador, além da participação da Banda da Polícia Militar, Jorginho Gomez, Beto e Leno, Mano Ió, Resgate Castanhal, Ministério da Videira, Missionária Patrícia de Queiroz e do movimento de cosplay +Geek Pará. Também houve espaço para cuidados da beleza e de customização das camisas entregues aos doadores.

A gerente de Captação de Doadores, Juciara Farias, durante campanha do Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue.

“Associar a doação de sangue ao entretenimento é uma forma de promover o acolhimento daqueles que já doam sangue de maneira continuada, bem como estimular os doadores de primeira vez. Todos esses artistas estão dedicando um pouco do seu tempo de maneira voluntária. Isso mostra o comprometimento deles pela causa da doação de sangue”, diz a gerente de Captação de Doadores do Hemopa, Juciara Farias.

Sem esconder a emoção de participar desse momento de parabenizar o voluntariado da doação de sangue, a presidente do hemocentro, Ana Suely Saraiva, agradeceu a cada um deles. “Muito obrigada a todos vocês que levam esperança de vida, alegria e exemplo de amor ao próximo. Parabéns, doadores”.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) propõe que o número de doadores voluntários seja de, no mínimo, 2% da população nacional. A estimativa mais recente do Ministério da Saúde (de 2015) indica que 1,8% dos brasileiros sejam doadores. Ou seja, para alcançar o mínimo sugerido pela OMS, o país precisa que mais de 410 mil pessoas passem a doar sangue.

O militar da reserva, Osvaldo Belarmino.

Belarmino tornou-se doador aos 20 anos. “Desde a minha primeira doação, o ato virou um hábito meu e não parei mais”. Ele foi doador até os 65 anos (atualmente, a legislação permite até aos 69), contabilizando mais de 170 doações e ajudando cerca de 680 pessoas.

Hoje, o voluntariado do militar da reserva consiste numa ação tão importante quando a doação de sangue em si: a mobilização de doadores. Constantemente ele está na Fundação para sensibilizar futuros doadores e mostrar a importância do ato solidário. “Estar no Hemopa é uma missão. Para mim, não há falta sangue; o que falta é boa vontade das pessoas. Por isso, no meu aniversário sempre peço de presente que doem sangue”.

A gerente de Captação de Doadores, Juciara Farias, ressalta a importância desse tipo de contribuição. Segundo ela, “as parcerias são fundamentais no nosso trabalho, seja com instituições, grupos sociais ou de forma individual. Essas pessoas levam a mensagem do Hemopa para outras e possibilitam o estímulo à doação de sangue”.

A estudante Maria Santana Cruz doou sangue pela primeira vez.

A estudante Maria Santana Cruz aproveitou a ação para doar sangue pela primeira vez. “Já queria doar faz muito tempo, mas nunca encontrava tempo. Faço curso técnico de enfermagem e agora estou estagiando e vendo de perto a importância desse ato. Tem muita gente em leitos de hospitais necessitando dessa solidariedade. E nós precisamos fazer a nossa parte”.

Desde o dia 18, o Hemopa está realizando a semana do doador, um momento de entretenimento e fundamentalmente de agradecimento aos voluntários que, de maneira anônima, doam o seu sangue. “Essas pessoas disponibilizam o tempo que poderiam estar com a família e amigos para vir ao Hemopa e doar um pouco de vida ao seu próximo”, explica a gerente.

Bliz da Alegria realizada pelo Resgate Castanhal.

Num dia comum, a média comparecimento diário no hemocentro é de 150 voluntários. Nesta semana, a média tem sido de 300. O aumento vai ajudar a manutenção de estoque no mês de dezembro quando, historicamente, a hemorrede brasileira enfrenta significativa redução no número de coletas.

Doadores: Para ser um doador de sangue, basta ter entre 16 e 69 anos (menores devem estar acompanhados do responsável legal), ter mais de 50 kg, estar bem de saúde e portar documento de identificação original e com foto. Os homens podem doar com intervalo de cada dois meses e as mulheres a cada três meses.

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