A programação contou com o apoio da equipe multiprofissional da Fundação e foi direcionada a seus colaboradores internos
A Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) por meio da Assessoria de Gestão de Pessoas (Agesp) promoveu, entre os dias 15 e 19 de abril, mais uma semana de capacitação direcionada à comunidade interna da instituição. Fez parte da programação palestras acerca dos mais variados temas como Autismo, Biologia Molecular, Transplante e Comunicação Inclusiva na Saúde. Essa iniciativa tem como objetivo o desenvolvimento pessoal e a qualificação profissional dos servidores da Fundação.
Nos dias 15 e 16, foi realizado por meio da facilitadora Edimeri Pastori, as palestras referente ao Autismo, suas compreensões básicas e a gestão sensível de pessoas com algum transtorno do espectro autista (TEA). Ao longo da discussão, foram expostas as formas de inclusão e reconhecimento do transtorno, além da conscientização acerca dos direitos e proteção jurídica, e as formas de inclusão desses indivíduos na sociedade.
Enquanto que no dia 17 foi promovido o minicurso de Biologia Molecular, ministrado pelo servidor interno da Fundação, o biomédico Carlos Amaral, onde foi possível um diálogo mais próximo com a equipe multiprofissional sobre os conceitos fundamentais da biologia molecular e seus processos, as aplicações dessas técnicas na hematologia, hemoterapia e transplantes dentro do Hemopa, além é claro, das considerações sobre biossegurança.
Já no dia 18, a palestra temática sobre transplante fez um apanhado geral sobre os processos iniciais de captação, seleção de doador, pré-operatório, recepção de órgãos e recuperação, além da exposição dos tipos existentes de transplantes, com destaque para o transplante de medula óssea, que é um serviço de oferecido pela Fundação.
A palestrante, Patrícia Matos, é gerente da área de Imunogenética do Hemopa e foi responsável pela roda de conversa sobre os processos de um transplante e suas dimensões gerais. Ela comenta sobre o envolvimento da comunidade interna e a importância dessa discussão. “O objetivo da minha palestra hoje foi esclarecer várias dúvidas que ainda permanecem dentro da Fundação e até mostrar alguns serviços que nós fazemos e que são desconhecidos até hoje. Gosto muito de frisar a questão renal, muitos não sabem que trabalhamos com rim, apesar de que aqui é um centro de hematologia e hemoterapia, mas a gente dá um suporte para o governo do Pará que só nós podemos dar no que diz respeito a todo o transplante renal e de medula óssea”, diz a servidora.
Finalizando a semana de capacitação, no dia 19, foi realizada a palestra sobre Comunicação Inclusiva na Saúde e As Estratégias Utilizadas para Interação com Pessoas Surdas, por meio das facilitadoras Anna Alcântara e Isabelle Silva. Foram realizadas atividades práticas de introdução a Língua Brasileira de Sinais (Libras), além da desmistificação de alguns estigmas acerca da comunicação com pessoas surdas e técnicas éticas de condutas inclusivas.
Eidy Ferreira faz parte da equipe do Núcleo de Ensino e Pesquisa (Nepes) do Hemopa e foi uma das participantes presentes na palestra sobre comunicação inclusiva com deficientes auditivos. “Eu acredito que esse curso é de fundamental importância para que a gente possa estar preparado nessa acolhida a todos os deficientes auditivos. Para a gente acolher da melhor forma possível, saber se comunicar com eles. Então essa capacitação vem sempre aprimorar esse conhecimento”, diz a pedagoga.
Texto: Beatriz Silva (estagiária) – Ascom/Hemopa