Hospital Oncológico Infantil promove campanha de doação de sangue

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Em parceria com a Fundação Hemopa, a campanha teve gincana e atrações culturais, enfatizando a importância da doação para o tratamento de milhares de pessoas

“Quando você doa, a brincadeira continua” foi o tema da campanha de captação de doadores de sangue e medula óssea realizada nesta quinta-feira (15) pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em parceria com a Fundação Hemopa, em Belém. A programação contou com uma unidade móvel de coleta do hemocentro em frente ao Hospital, um posto na recepção principal e atrações artísticas e musicais. Referência no tratamento do câncer infantojuvenil, o “Oncológico Infantil” realiza entre 300 a 400 transfusões por mês.

“As campanhas em parceria com hospitais são fundamentais, principalmente com os hospitais oncológicos, que possuem uma alta necessidade por transfusão de sangue e hemocomponentes (hemácias, plaquetas ou plasma). Durante as ações externas obtemos um retorno positivo dos colaboradores e dos familiares dos pacientes, mas precisamos conscientizar cada vez mais a sociedade sobre a importância de ser um doador”, afirmou a assistente social Camila Medina, da Gerência de Captação de Doadores da Fundação Hemopa.

Uma gincana motivou a participação dos funcionários, grupo que mais levou doadores e foi premiado pela instituição de saúde. A meta foi alcançada, com a captação de 118 bolsas de sangue. Entre os que compareceram à campanha, 45 estavam inaptos à doação. Todos se empenharam em chamar atenção para a importância da hemoterapia, já que muitas pessoas ainda desconhecem o papel da doação de sangue na saúde de milhares de pessoas. Muitos só doam para conhecidos ou familiares, mas a oferta de sangue na rede de saúde é uma questão social e de cidadania.

Márcio Pires, coordenador da Agência Transfusional

Uma gincana motivou a participação dos funcionários, grupo que mais levou doadores e foi premiado pela instituição de saúde. A meta foi alcançada, com a captação de 118 bolsas de sangue. Entre os que compareceram à campanha, 45 estavam inaptos à doação. Todos se empenharam em chamar atenção para a importância da hemoterapia, já que muitas pessoas ainda desconhecem o papel da doação de sangue na saúde de milhares de pessoas. Muitos só doam para conhecidos ou familiares, mas a oferta de sangue na rede de saúde é uma questão social e de cidadania.

Grupo de funcionários vencedor da gincana da doação

Transfusão – Janete Santos, 38 anos, moradora do município de Garrafão do Norte, no nordeste paraense, vivencia a necessidade de transfusão para estabilizar o quadro de saúde do filho, Allison Matheus. Em tratamento contra leucemia, o menino passou por transplante de medula óssea há cinco meses. “No ano de 2021, meu filho ficou muito fraco e precisou ser internado na UTI. Ele passou a semana inteira recebendo transfusão, e tenho certeza que isso ajudou a mantê-lo vivo. A doação de sangue é muito importante para as crianças que estão aqui”, contou.

Roberto Carlos França: doador há 25 anos

O encanador Roberto Carlos França, 54 anos, fez questão de comparecer à campanha. “Eu vim dar minha singela colaboração e ajudar a salvar vidas que tanto precisam. Sou doador de sangue há 25 anos, e sempre fico muito feliz em poder fazer parte dessa corrente do bem”, afirmou.

Doadores que não puderem comparecer à instituição têm à disposição qualquer posto de coleta da Fundação Hemopa e informar o código do Hospital Oncológico Infantil – 1766.

Para doar é preciso:

– Apresentar documento de identidade com foto e assinatura (RG, CNH, CTPS, passaporte ou cédula profissional de classe);
– Ter entre 16 e 69 anos (adolescentes, de 16 e 17 anos, devem estar acompanhados de um responsável legal);
– Estar bem de saúde, alimentado,
– Pesar mais de 50 kg.

Quem teve Covid-19 pode doar 10 dias após a cura. Quem teve contato com pessoas diagnosticadas com a Covid-19 poderá doar após sete dias do último contato. Quem tomou a vacina Coronavac deve aguardar dois dias para doar, e para quem tomou outras vacinas o tempo de espera é de sete dias. A vacina contra gripe exige uma espera de 48 horas para doar sangue.

Por Leila Cruz (HOL)